Quem sou eu

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Um vagabundo do infinito. Por ter iniciado minha vida artística na ditadura sempre utilizei pseudônimos. Poeta da chamada "geração mimeógrafo". Colaborei em alguns jornais e revistas, criei e editei a revista "Energia", o programa de rádio "Solitário nunca mais", atuei e/ou dirigi diversos espetáculos teatrais, entre eles: "Teatro relâmpago Show", "Curso para Contemporâneos", "O Labirinto", "Noites em Claro", "Vida Acordada", "A Improvisação da Alma" e "Dorotéia". Criei e dirigi o grupo de pesquisa teatral "Vagabundos do Infinito". No momento além do single "Canção ao coração de Andressa" estou lançando o álbum musical "Misturadinho" em parceria com Paulo Guerrah e JMaurício Ambrosio.

domingo, 30 de outubro de 2011

Para os anacrônicos do teatro e curiosos em geral...

Vamos devagar, ou divagar. Logo chegarei no teatro, mas vou começar por Millôr, o Guru do Méier.
Comecei a ler Millôr antes mesmo de saber ler. Lia seus desenhos no Pif-Paf. Logo que aprendi um pouco essa coisa de caracteres formando idéias, comecei de fato a lê-lo. Continuei lendo Millôr em todos os lugares onde ele escrevia, meio por acaso, porque entrava na minha casa. Depois, voluntariamente o lia no Pasquim. Findo o Pasquim, só o lia muito esporadicamente, assim ao acaso. Nunca deixei de gostar de seus textos. Por coincidência, também me formei na Universidade do Méier, mas essa é outra história. Como ele, também me aproximei do teatro, por outras vias, é verdade. Pois bem, agora vem o que interessa. Hoje, um tanto tardiamente, descobri, navegando pelo Universo Virtual (e qual não é?) que Millôr tem um site no qual, além de nos contemplar com muitas de suas obras, disponibiliza para download vários de seus textos teatrais e traduções. Portanto, se você se interessa por teatro (ou por Millôr, ou se apenas se interessa) vá correndo, antes que acabe. O link que vai abaixo é de uma tradução (de Millôr) de um poema de Borges. A partir daí, é só fuçar. Divirtam-se.

http://www2.uol.com.br/millor/aberto/textos/005/002.htm

Mais um.

Tem gente que sofre de solidão, eu sei.
Quero dizer, mais imagino do que sei.
Porque quando passei
A ser sozinho (e quem não é?),
Logo descobri:
Eu sofro mesmo é de gentidão.

Pomar.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Silêncio (breve poeminha escrito hj)

Queria poder falar o silêncio.
O silêncio que há entre as palavras.
O silêncio que há entre os pensamentos.
Falar o silêncio.
Como se falasse ao invés das letras o espaço que as contém.
E esse espaço desse o sentido das palavras e estas das sentenças de silêncios.
Não quero calar.
Não seria bom calar nesse momento.
Quero apenas falar o silêncio.
Só o silêncio.

Pomar