Quem sou eu

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Um vagabundo do infinito. Por ter iniciado minha vida artística na ditadura sempre utilizei pseudônimos. Poeta da chamada "geração mimeógrafo". Colaborei em alguns jornais e revistas, criei e editei a revista "Energia", o programa de rádio "Solitário nunca mais", atuei e/ou dirigi diversos espetáculos teatrais, entre eles: "Teatro relâmpago Show", "Curso para Contemporâneos", "O Labirinto", "Noites em Claro", "Vida Acordada", "A Improvisação da Alma" e "Dorotéia". Criei e dirigi o grupo de pesquisa teatral "Vagabundos do Infinito". No momento além do single "Canção ao coração de Andressa" estou lançando o álbum musical "Misturadinho" em parceria com Paulo Guerrah e JMaurício Ambrosio.

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Tik-Tok e o Apocalipse.

 Eu tinha uma vaga noção do que era o Tik-tok, sabia que tinha algo a ver com dancinhas. Como estou lançando um álbum musical pensei: talvez isso possa ser útil, vou saber exatamente do que se trata. No PC fui no Google e pesquisei Tik-tok e vi. Nos 3 primeiros vídeos deixei o som ligado, depois vi mais uns 10 sem som. Bem, quero compartilhar com vocês o que achei dessa experiência.

Tinha eu já, antes disso, a convicção de que esse é o último século do que conhecemos por civilização, talvez mesmo da humanidade. Só que eu achava que esse fim se daria lá pela segunda metade do século. Eu estava certo na minha convicção e errado na data. Depois dessa traumática experiência concluí que já chegamos ao fim. Batemos no fundo do poço, não há mais volta. Acabou. Acabocetudo.

Eu pensava que seria por alguma catástrofe ecológica, uma guerra nuclear, meteoro, mas não. Acabou imperceptivelmente, como um suspiro e nem notamos. Suponho que tenha sido algum tipo de lobotomia não cirúrgica. Talvez o excesso de micro-ondas, das torres de celulares, dos satélites, dos wi-fis. Não sei exatamente o que aconteceu, mas a humanidade já foi pro brejo. Zéfini.

Acho que a teoria de Darwin não considerou a hipótese de involução, mas ela aconteceu com nossa espécie. Nosso cérebro está perdendo suas funções, começando a encolher e em breve retornaremos à condição de símios (alguns já estão nessa condição), depois encolheremos, nos tornaremos pequenos mamíferos, talvez ornitorrincos, seres anfíbios, peixes, moluscos e por aí vamos.

Talvez o tempo tenha começado a correr ao contrário no sentido evolucionário. Não sei, só sei que acabamos. Esqueçamos o futuro, ele se tornará passado. A esperança morreu. Aproveitem seus últimos dias de humanidade, os que ainda possuem esta centelha e amem-se uns aos outros enquanto podem. Falando nisso acho que agora vou pesquisar o que é exatamente o Tinder.
                                                                                                                           Pomar.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Canção ao coração de Andressa

 

Nosso single pode ser ouvido ou baixado aqui.

https://open.spotify.com/track/0aPBQpzKJYEid3EbUZk1GQ?si=ec4e99df72c94bb8

https://youtu.be/L3ehH0I7xjY




Letra:

Canção ao coração de Andressa (a César o que é de Andressa...)

(Kirinus Quântico e Paulo Guerrah)

 

Andressa

Apareça na janela, bela como uma estrela

Cujo brilho atravessa a escuridão espessa.

Andressa

É verdade, a vida corre, mas não interessa

O tempo que a luz percorre, importa é que aqueça.

Andressa

Viver é um brilho fugaz

Alumiando como um vagalume

Alumia o negrume de uma noite imensa

Antes que amanheça.

Andressa

É um fio que conduz um nada a outro nada

Mais do que depressa.

Poesia é flor de humana natureza

Pra que essa flor floresça,

Andressa

É preciso reconheça a cor do amor, intensa.

Toda a sua beleza como uma surpresa imensa

Que se abra e se ofereça,

Andressa

E vibre uma canção no coração que dança

E recomeça na batida do tambor, densa,

Trazendo em si a crença

Que o amor

Venha, veja, vença e se estabeleça.

 

Andressa

Viver é um brilho fugaz

Alumiando como um vagalume

Alumia o negrume de uma noite imensa

Antes que amanheça.

Andressa

É um fio que conduz um nada a outro nada

Mais do que depressa.

Poesia é flor de humana natureza

Pra que essa flor floresça,

Andressa

É preciso reconheça a cor do amor, intensa.

Toda a sua beleza como uma surpresa imensa

Que se abra e se ofereça,

Andressa

E vibre uma canção no coração que dança

E recomeça na batida do tambor, densa

Trazendo em si a crença

Que o amor

Venha, veja, vença e se estabeleça.