Quem sou eu

Minha foto
Um vagabundo do infinito. Por ter iniciado minha vida artística na ditadura sempre utilizei pseudônimos. Poeta da chamada "geração mimeógrafo". Colaborei em alguns jornais e revistas, criei e editei a revista "Energia", o programa de rádio "Solitário nunca mais", atuei e/ou dirigi diversos espetáculos teatrais, entre eles: "Teatro relâmpago Show", "Curso para Contemporâneos", "O Labirinto", "Noites em Claro", "Vida Acordada", "A Improvisação da Alma" e "Dorotéia". Criei e dirigi o grupo de pesquisa teatral "Vagabundos do Infinito". No momento além do single "Canção ao coração de Andressa" estou lançando o álbum musical "Misturadinho" em parceria com Paulo Guerrah e JMaurício Ambrosio.

sábado, 22 de junho de 2013

Minha Pauta

Dario Oliveira/20.06.2013/Futura Press/Estadão 

Esse movimento que está acontecendo no Brasil, já é vitorioso. Não estou dizendo que ele deva parar, ao contrário, devemos seguir até que consigamos uma efetiva mudança.
Já está claríssimo o que todos querem, embora alguns se façam de desentendidos. A questão é: quem vai realizar essas mudanças? Eu não espero que O Renan Calheiros, o Sarney, a Dilma, o Collor, o Feliciano e os mensaleiros que ainda estão no Congresso façam a reforma política e do judiciário e implantem as diversas melhorias que são reivindicadas. Parece-me o óbvio ululante, como diria Nelson Rodrigues que eles não o farão. E, convenhamos, se é para esperar que eles o façam, fico em casa assistindo futebol, não vou perder o meu tempo.
Considero que nesse momento estamos diante de um impasse. Quem fará o que esses milhões que estão nas ruas querem? Só vejo dois caminhos. Quem souber de outros, por favor, me aponte, vou gostar de saber. O primeiro é: derrubamos todos eles, tipo limpeza profunda e convocamos eleições gerais. Além de não achar isso viável, vamos votar em quem? Nos mesmos partidos com suas quadrilhas organizadas? Vamos trocar seis por meia-dúzia? Vamos continuar com o mesmo Sistema perverso?
O segundo é: convocarmos eleições para uma Assembleia Constituinte civil. Digo civil, no sentido de não se permitir participação de instituições do tipo partidos políticos ou instituições religiosas, por exemplo. Cidadãos instruídos, dos mais diversos segmentos, escolhidos por nós para isso. E apenas para isso. E aí, sim, fazer todas as reformas políticas, jurídicas e sociais que tanto almejamos. Acho esse um caminho de bom senso. Essa é minha pauta, que, aliás, ainda não vi em nenhuma manifestação. Estou manifestando.

Não relutarei em mudar de ideia no caso de conhecer alguma proposta melhor. Estou sempre pronto a mudanças para melhor. Mas por enquanto é o que tenho a propor. Não fique mudo. Muda Brasil!
                                                                               Paulo Márcio