Quem sou eu

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Um vagabundo do infinito. Por ter iniciado minha vida artística na ditadura sempre utilizei pseudônimos. Poeta da chamada "geração mimeógrafo". Colaborei em alguns jornais e revistas, criei e editei a revista "Energia", o programa de rádio "Solitário nunca mais", atuei e/ou dirigi diversos espetáculos teatrais, entre eles: "Teatro relâmpago Show", "Curso para Contemporâneos", "O Labirinto", "Noites em Claro", "Vida Acordada", "A Improvisação da Alma" e "Dorotéia". Criei e dirigi o grupo de pesquisa teatral "Vagabundos do Infinito". No momento além do single "Canção ao coração de Andressa" estou lançando o álbum musical "Misturadinho" em parceria com Paulo Guerrah e JMaurício Ambrosio.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

The War on Consciousness - Graham Hancock (Legendado)

(Algumas legendas importantes estão muito rápidas, aconselho quem assistir a pará-las. Não concordo inteiramente com algumas questões místicas das quais ele fala, mas de resto, assino embaixo. Isso que eu não tomo Ayuasca (só tomei uma vez e era fraquinha e não fez efeito nenhum)). 

Para deixar mais claro: somos hoje governados por quadrilhas (não só a do PT) que nos impõem drogas que amortecem nossa consciência - como açúcar, tabaco, álcool, cafeína, ritalina, etc. - e proíbe e criminaliza plantas que expandem nossa consciência. Não faz o menor sentido. Álcool, tabaco e açúcar são as drogas que mais matam gente e as que mais necessitam de serviços de saúde (quando não matam). Qualquer estatística feita no mundo prova isso.
É uma escravização deliberada. Estamos vivendo em humanheiros, atordoados, amortecidos e pagando (caro) e trabalhando para que nos deixem nesse estado deplorável.
Pela liberação da Consciência! Cada um é dono da sua (ou deveria ser) e sabe o que faz com ela (ou deveria saber). Pelo fim da desinformação e pelo debate aberto e sem preconceitos! Pela liberação de todas as plantas psicoativas ou seus princípios ativos.



terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A saída, onde fica a saída?


Não tenha medo do vazio.
Ele estará lá, sempre, esperando.
Enquanto nos agarramos desesperados às ilusões,
Mesmo às que não sabemos serem ilusões,
O vazio nos espreita, impávido.
Afoitos, tropeçamos, esbarramos,
Comemos, lambemos, nossa própria confusão.
Imploramos por ela, para fugir do escuro.
Sim, lá dentro é escuro e vazio.
E grande. Muito grande.
Dá medo, eu sei.
Temos medo do que podemos encontrar lá.
Talvez medo que não haja nada.
Nada além do nada.
E não há.

Não conhecemos nada e fingimos que sabemos tudo.
Só por medo, por ter onde nos agarrar.
O bote salva-vidas da cultura.

Ah, e não confunda cultura não é arte.

E tem o Fazer. Fazemos... qualquer coisa,
Fazemos e fazemos.
Só para não lembrarmos que ele está lá.
Bem lá dentro.
Esperando.
Vazio.

Não, não podemos parar,
Não queremos olhar,
Não queremos saber.
Mesmo assim vou te dizer.
É, sim, um grande, tenebroso e assustador vazio.

Por um único motivo.
Simples assim.

Esse imenso vazio
Só existe
Porque você não está lá.
Está aqui fora, fugindo dele.
Entre, ocupe-o,
E não haverá mais vazio nenhum.

Somos maiores por dentro.

                                                           Pomar.