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Um vagabundo do infinito. Por ter iniciado minha vida artística na ditadura sempre utilizei pseudônimos. Poeta da chamada "geração mimeógrafo". Colaborei em alguns jornais e revistas, criei e editei a revista "Energia", o programa de rádio "Solitário nunca mais", atuei e/ou dirigi diversos espetáculos teatrais, entre eles: "Teatro relâmpago Show", "Curso para Contemporâneos", "O Labirinto", "Noites em Claro", "Vida Acordada", "A Improvisação da Alma" e "Dorotéia". Criei e dirigi o grupo de pesquisa teatral "Vagabundos do Infinito". No momento além do single "Canção ao coração de Andressa" estou lançando o álbum musical "Misturadinho" em parceria com Paulo Guerrah e JMaurício Ambrosio.

sexta-feira, 28 de março de 2014

O RACISMO DO GOVERNO BRASILEIRO


                                                                       (imagem recolhida na internet)

Hoje o Congresso Nacional (nosso maior antro institucional da corrupção) aprovou o projeto RACISTA de cotas para o serviço público, enviado por nossa presidanta. Como tem um caráter demagógico e estamos em ano eleitoral, a rapaziada aprovou rapidinho. Certamente as supostas “raças inferiores” (não sou eu quem está dizendo, é o Governo – explico adiante) de negros e pardos vai se sentir agraciada pela deferência já que somos um povo que pensa pela “Lei de Gérson” (lembram?): vamos nos dar bem, poder mamar um pouco nas tetas da Mãe Pátria, então tá tudo certo. Só que não.
Vamos ao absurdo da proposta: até parte do século XIX os brancos caucasianos achavam que os negros e os índios (estes devem estar incluídos entre os pardos) eram animais. Inferiores mesmo a uma vaca ou um porco. Não eram humanos, não tinham alma, apregoava a Igreja Católica. A partir do final do século XIX até meados do século XX, o conceito sobre estes melhorou: passaram a ser considerados humanos, porém de uma raça inferior. E não era só Hitler quem pensava assim. Americanos também pensavam assim (só não incluíram os judeus no bolo), por exemplo. Mesmo com a derrota de Hitler a ideia de que os negros e pardos não eram raças inferiores só foi conquistar seu espaço lá pelo final do século XX. Ao menos para as instituições governamentais e para grande parte das leis. Muita gente não assimilou ainda sequer essa ideia.
O que está pegando, agora que estamos no século XXI, é que descobrimos coisas novas. Vou tentar explicar bem devagar. Lembram de Galileu Galilei? Se não, deem uma googlada (erc! Desculpem), Até então, os governos (e a Igreja Católica) acreditavam que o sol (e todo o Universo) girava em torno da terra. Demorou bastante tempo até que aceitassem que não era assim. Hoje, nenhum governo diz o contrário. Talvez o Talibã, mas não dá para levarmos a sério. Então, o conceito mudou, certo? A ciência nos PROVOU que não era assim e acabamos aceitando.
Hoje, depois de um logo estudo sobre o DNA humano, realizado por cientistas de várias partes do mundo, a ciência nos PROVOU que NÃO EXISTEM RAÇAS NA ESPÉCIE HUMANA. Entenderam? Eu sei que vocês entenderam, só que a nossa presidanta não. Nem nossos congressistas. Então o fato de eles, em pleno século XXI, votarem uma lei que pressupõe que existam raças dentre os seres humanos e ainda que elas precisam ser “protegidas” por uma lei discriminatória deixa evidente que essas supostas “raças” sejam inferiores para os que propuseram e votaram favoravelmente à essa lei. Isso caracteriza tal ação como RACISMO. É, além de tudo inconstitucional, mesmo para a nossa constituição do século passado feita bem antes que os cientistas nos esclarecessem sobre essa questão.
Hoje podemos dizer que qualquer pessoa que afirme a existência de raças entre os seres humanos está, não só equivocada (como quem afirma que o sol gira em torno da terra) como também se caracteriza racista. É a única razão possível para alguém hoje afirmar a existência de raças humanas. O mais absurdo de tudo é um Congresso aprovar uma lei que considera que elas existam. Será que mês que vem vão promulgar uma lei obrigando o sol a girar em torno da terra? Ou nos obrigando a acreditar nisso?

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