(imagem recolhida na internet)
Hoje
o Congresso Nacional (nosso maior antro institucional da corrupção) aprovou o
projeto RACISTA de cotas para o serviço público, enviado por nossa presidanta.
Como tem um caráter demagógico e estamos em ano eleitoral, a rapaziada aprovou
rapidinho. Certamente as supostas “raças inferiores” (não sou eu quem está
dizendo, é o Governo – explico adiante) de negros e pardos vai se sentir
agraciada pela deferência já que somos um povo que pensa pela “Lei de Gérson”
(lembram?): vamos nos dar bem, poder mamar um pouco nas tetas da Mãe Pátria,
então tá tudo certo. Só que não.
Vamos
ao absurdo da proposta: até parte do século XIX os brancos caucasianos achavam
que os negros e os índios (estes devem estar incluídos entre os pardos) eram
animais. Inferiores mesmo a uma vaca ou um porco. Não eram humanos, não tinham
alma, apregoava a Igreja Católica. A partir do final do século XIX até meados
do século XX, o conceito sobre estes melhorou: passaram a ser considerados
humanos, porém de uma raça inferior. E não era só Hitler quem pensava assim.
Americanos também pensavam assim (só não incluíram os judeus no bolo), por
exemplo. Mesmo com a derrota de Hitler a ideia de que os negros e pardos não
eram raças inferiores só foi conquistar seu espaço lá pelo final do século XX.
Ao menos para as instituições governamentais e para grande parte das leis.
Muita gente não assimilou ainda sequer essa ideia.
O
que está pegando, agora que estamos no século XXI, é que descobrimos coisas
novas. Vou tentar explicar bem devagar. Lembram de Galileu Galilei? Se não,
deem uma googlada (erc! Desculpem), Até então, os governos (e a Igreja
Católica) acreditavam que o sol (e todo o Universo) girava em torno da terra.
Demorou bastante tempo até que aceitassem que não era assim. Hoje, nenhum
governo diz o contrário. Talvez o Talibã, mas não dá para levarmos a sério.
Então, o conceito mudou, certo? A ciência nos PROVOU que não era assim e
acabamos aceitando.
Hoje,
depois de um logo estudo sobre o DNA humano, realizado por cientistas de várias
partes do mundo, a ciência nos PROVOU que NÃO EXISTEM RAÇAS NA ESPÉCIE HUMANA.
Entenderam? Eu sei que vocês entenderam, só que a nossa presidanta não. Nem
nossos congressistas. Então o fato de eles, em pleno século XXI, votarem uma
lei que pressupõe que existam raças dentre os seres humanos e ainda que elas
precisam ser “protegidas” por uma lei discriminatória deixa evidente que essas
supostas “raças” sejam inferiores para os que propuseram e votaram favoravelmente
à essa lei. Isso caracteriza tal ação como RACISMO. É, além de tudo
inconstitucional, mesmo para a nossa constituição do século passado feita bem
antes que os cientistas nos esclarecessem sobre essa questão.
Hoje
podemos dizer que qualquer pessoa que afirme a existência de raças entre os
seres humanos está, não só equivocada (como quem afirma que o sol gira em torno
da terra) como também se caracteriza racista. É a única razão possível para
alguém hoje afirmar a existência de raças humanas. O mais absurdo de tudo é um
Congresso aprovar uma lei que considera que elas existam. Será que
mês que vem vão promulgar uma lei obrigando o sol a girar em torno da terra? Ou nos obrigando a acreditar nisso?
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